Esta bateria usa oxigénio para ativar a reação química para transmitir eletricidade, mas o processo natural de oxidação arruinava o lítio e causava resíduos que impediam a carga elétrica de circular. Em experiências anteriores, o oxigénio vinha em estado puro, diretamente de tanques, o que aumentava o risco de inflamação ou explosão.
Para reduzir este problema, uma equipa de investigadores da Universidade do Illinois e do Laboratório Nacional de Argonne, em Chicago, cobriu o lítio do ânodo com uma camada de carbonato de lítio, que serve como uma espécie de filtro que só deixa passar os iões de lítio para o eletrólito, enquanto um composto derivado de molibdénio ajuda a facilitar as reações entre o lítio e o oxigénio. O resultado final é que a bateria tem uma vida mais longa e fica mais eficiente.