M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
A procura por mais eficiência nas baterias dos automóveis elétricos tem levado a uma guerra entre vários cientistas, para tentar ser o primeiro a encontrar uma tecnologia mais viável. O vencedor vai ser o grande público, pois esta guerra tem levado não só à criação de tecnologia para baterias com mais carga elétrica, mas também com custos de produção reduzidos.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Depois de novas descobertas no campo das células de combustível e das baterias com eletrólitos sólidos, a bateria mais tradicional ganha novo fôlego, também ela oferecendo uma autonomia três vezes superior ao automóvel. Neste caso, foi o resultado de uma pesquisa da Universidade de Waterloo, no Canadá, onde foi descoberto que uso de lítio, não só na bateria (como já é comum), mas também no elétrodo negativo (em vez de grafite), pode ampliar a densidade de energia da bateria.

Usar o lítio no elétrodo causava dois problemas, risco de incêndio e corrosão mais rápida. Os investigadores da Universidade de Waterloo resolveram essa questão adicionando uma mistura de fósforo e enxofre ao eletrólito, causando uma reação com o elétrodo de lítio, que fica coberto com uma camada protetora. Assim, as baterias atuais podem ter mais capacidade energética sem aumentar os custos de produção.