Desenvolvido por Geert Folkertsma, um investigador da Universidade de Twente, o robô foi apresentado como parte da sua tese de doutoramento. Folkertsma escolheu a chita porque “os robôs vão tornar-se muito importantes naas nossas vidas e temos que assegurar que se podem movimentar no nosso meio ambiente. O meu aspirador automático não consegue subir escadas e até tem nem passa por ombreiras de porta. Por isso é preciso criar robôs que se movam de forma eficiente e há muito que podemos aprender com a chita”.
O movimento elegante da chita é a inspiração do cientista holandês, que conseguiu criar um esqueleto que anda e corre como este felino, recorrendo a uma peça central semelhante a uma coluna vertebral. O truque, explica, é “não complicar. Em vez de vértebras, montámos uma mola que tem o mesmo efeito. Fizemos o mesmo com as pernas, pois as chitas têm pernas muito musculadas”. Onde o robô não imita a chita é no seu tamanho. Tem apenas 30 cm de comprimento e pesa 2,5 kg, pelo que só corre a 1 km/h, mas Folkertsma acredita que consegue fazer o robô atingir 20 km/h.