M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Em zonas de guerra ou de desastre natural, qualquer ferramenta que possa ajudar o trabalho médico é bem-vinda. É por isso que a Universidade da Austrália do Sul desenvolveu nova tecnologia para drones, que vão poder detetar e monitorizar vários sinais de vida, incluindo batimentos cardíacos, alterações na respiração ou até no tom da pele, ajudando o processo de triagem e auxílio a potenciais vítimas.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Esta tecnologia foi desenvolvida por professor Javaan chahl, com a ajuda de dois aulunos, que fizeram uma experiência em 15 indivíduos, com idades entre os 2 e os 40 anos, dentro e fora de portas, e conseguiram fazer medições de eletrocardiogramas, pulsação e respiração à distância, com os mesmos resultados de aparelhos que necessitam de estar em contacto com pacientes. Esta foi a primeira vez que sinais de vídeo vistos a partir de um drone, puderam medir sinais cardio-respitatórios, de acordo com Chahl.

O drone consegue detetar dados corretos a uma distância de três metros, o que já é um valor aceitável, mas o grupo de trabalho pretende desenvolver o sistema de modo a poder ser mais eficaz a uma distância maior. O drone também vai poder ser capaz de detetar pessoas que vão cometer crimes ou atos terroristas, medindo sinais incongruentes com a situação normal, como agitação quando tudo está calmo, ou comportamento calmo durante uma situação de pânico.