Desta vez, foram destruídos 76 automóveis e motociclos, incluindo vários modelos da Mercedes, Porsche e Lamborghini, no valor total de 5,5 milhões de dólares (4,75 milhões de euros). A administração presidencial divulgou a cerimónia pública, onde Duterte observou todos os procedimentos, que foram feitos com dois bulldozers. Estes veículos fizeram parte de um grupo de 800 que entraram no país ilegalmente, e que se destinavam a ser vendidos a membros do crime organizado.
Logo na primeira demonstração, há cinco meses, Duterte foi questionado porque é que os carros não foram leiloados em hasta pública, aproveitando o dinheiro para o orçamento de estado. O presidente das Filipinas respondeu que não queria dar a membros do crime organizado a oportunidade de adquirir estes veículos através de intermediários ou com nomes falsos.
Estas manifestações públicas pretendem reforçar a imagem de lei e ordem que Duterte está a tentar implementar no seu país, e que passa por guerra sem tréguas aos traficantes de droga, mas também por purgas de jornalistas. A destruição de automóveis apreendidos retira ao crime organizado a oportunidade de demonstrarem o seu sucesso financeiro em atividades ilegais.