Foi há cinco anos a minha viagem ao Peru. Uma viagem de cortar a respiração, literal e metaforicamente. Depois de Machu Picchu, achei que nenhum outro lugar poderia arrebatar-me. Mas isso foi antes de chegar a Tambopata, na Amazónia peruana, e caminhar cinco quilómetros de floresta densa até ao lago Três Chimbadas, onde uma jangada conduzida suavemente pelo senhor Luís nos esperava para nos apresentar o silêncio e as águas e os pássaros e o céu e toda aquela vegetação que parece nunca ter sido tocada pelos homens. Se existir algum centímetro do mundo em que os homens não tenham […]
A Amazónia não pode morrer: uma crónica da jornalista Catarina Pires
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