A Praça Aristóteles era como uma taça cheia de manhã. O céu, imenso sobre o mar Egeu, entornava-se nas fachadas brancas da praça. A partir do interior desse céu, nasciam pombos, atravessavam o ar impregnado de sal e desciam até às pedras do chão, procuravam migalhas, contornavam pernas de gente que ia a algum lugar ou que, talvez, apenas aproveitasse o tamanho daquele anfiteatro diante do mar, aquela liberdade. Eram também assim as crianças que corriam, sozinhas ou em grupos revolteados, pedalavam em pequenas bicicletas, trepavam à estátua de Aristóteles e sentavam-se a seu lado, paradas a olhar para a […]

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