Com tanta experiência acumulada na sua carreira, Timo Glock está muito à vontade ao volante do novo BMW M5, o mais recente modelo de uma linhagem muito especial de desportivos de elevado calibre. A marca procura afinar todos os detalhes do seu novo desportivo e, como tal, a prestação de um piloto de competição acaba por ser benéfica.

Aos 35 anos de idade, Glock é atualmente um dos pilotos da BMW no Campeonato Alemão de Carros de Turismo (DTM), competindo pela equipa BMW Team RMG. Antes porém, fez carreira na Fórmula 1 ao volante de monolugares de equipas como a Jordan, Toyota, Virgin e, por fim, na Marussia.

Agora, com um papel na formação BMW, é também um dos pilotos com importância no processo de desenvolvimento de desportivos de produção em série, como é o caso deste M5 de nova geração (nome de código F90, para os mais interessados). Para os mais desatentos, a nova berlina chegará ainda este ano com um comportamento mais ágil e uma renovação dinâmica muito profunda. A mais importante passa pela adoção de um sistema de tração integral, embora o sistema permita uma transmissão de binário superior ao eixo traseiro.

No entanto, o facto que mais espanto causará será o abandono das caixas manuais – nem como opção. O novo M5 será apenas automático, apostando assim numa tónica de maior eficiência, confiando na caixa Steptronic de oito velocidades, concebida pela ZF, em associação ao motor V8 de 4.4 litros com dois turbos para uma potência superior aos 600 CV. Afinal, a ambição de bater o Mercedes-AMG E 63 S 4Matic+ permanece como uma condição importante. No modo mais extremo Sport Plus, adequado para a pista, a suspensão, direção e resposta do acelerador ganham adequação à maior exigência, tal como sucede noutros modelos da marca com a sigla M Performance.

Tudo isto é posto à prova por Glock, com Dirk Häcker, responsável de desenvolvimento da BMW M, ao lado do piloto para uma explicação de conjunto daquilo que fará do novo M5 um modelo especial.

 

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