Abiteboul, diretor executivo da Renault F1, admitiu que “discutimos muito sobre o assunto, se queríamos mudar tudo no carro ou se íamos ser mais conservadores, deixar o motor como está e concentrarmos-nos no chassis”, a área onde a equipa falhou mais o ano passado. No entanto, “para chegarmos onde queremos nos próximos anos, não podemos estar a dar passos pequenos e a deixar evoluções para depois. É preferível arriscar”.
Apesar disso, mesmo com um motor completamente novo, “a nossa principal preocupação é garantir que o novo motor é fiável. Poderá não parecer muito competitivo de início, mas assim que a fiabilidade estiver comprovada vamos ter uma boa plataforma para evoluir a performance durante os próximos três ou quatro anos”.
Jolyon Palmer, único piloto que se mantém na equipa, está esperançado que “vamos dar um grande salto. Já estamos a trabalhar no carro de 2017 há mais tempo e temos uma boa equipa. Eu também sinto que melhorei bastante e estou sempre atento a áreas onde posso ajudar a melhorar o carro”.
Paulo Manuel Costa/Autosport