1 – Produção ambiciosa
Talvez por isso a Tesla tenha como objetivo produzir mais de meio milhão de unidades do Model 3 por ano, contando neste momento com reservas garantidas de 300 mil unidades. Os primeiros modelos já foram entregues aos clientes e agora resta esperar pelo seu sucesso ao nível da utilização para percebermos melhor qual a real capacidade do efeito contágio e se este ambicioso plano comercial e produtivo será alcançado. Até ao final de 2017, a marca espera entregar pelo menos 20 mil unidades.
2 – Conservador na imagem e focado nos atributos, mas com um dos melhores CX do mercado.
Ao contrário do que se poderia esperar, e tendo por base o próprio Model S, o desenho do Model 3 acaba por ser bastante comedido. É uma berlina de cinco portas convencional, mesmo que o formato da carroçaria o possa colocar na categoria dos ‘crossovers’. Continua a surpreender pela ausência de uma grelha dianteira, mas a verdade é que a propulsão elétrica a torna obsoleta, o que apenas se vem traduzir em ganhos na aerodinâmica, anunciando um cx de apenas 0,23. É ainda muito semelhante aos primeiros protótipos que vieram à luz do dia: ganhou apenas uns espelhos retrovisores convencionais e manteve a abertura arrojada das portas traseiras. O foco, mais uma vez, está no que oferece tecnologicamente e na facilidade das soluções, viradas mais do que nunca para o utilizador.
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3 – Concorrente do BMW Série 3, mas muito minimalista
Com 4,69 m de comprimento, 1,85 m de largura e 1,44 m de altura, o Tesla Model 3 é muito semelhante a um BMW Série 3 – um dos seus rivais, apesar de na gama de motores da berlina da BMW existirem apenas soluções com motor de combustão interna. O corpo destaca-se pelo enorme para-brisas e teto panorâmico. A provar as credenciais familiares está a bagageira, com 425 litros de capacidade, e o formato do portão traseiro, pensado para o maior comodismo. Na fase de lançamento serão poucos os extra disponíveis, guardados para o outono. Até lá os clientes poderão adquiri-lo com jantes de 18 ou 19 polegadas e um esquema de cores muito limitado. Tal como o Model S, o interior é o mais minimalista possível: não existem botões na consola central, com o protagonismo a recair num ecrã digital de 15 polegadas sensível ao toque que congrega a instrumentação e todo os sistemas de infoentretenimento. Conexão Wi-Fi, GPS por intermédio do Google Maps e uma análise detalhada sobre a viagem, autonomia e postos de carregamento fazem parte do caderno de encargos.
4 – Duas baterias que influenciam prestações e autonomia
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5 – Condução autonóma por 35 mil dólares
Todo o hardware necessário para a condução autónoma encontra-se já disponível em todos os Model 3 da Tesla. Mas para desbloquear as funções mais avançadas, os clientes têm forçosamente de adquirir um pacote de equipamento designado por “Autopilot”, que nos EUA tem um custo aproximado de 5 mil dólares. Além da condução autónoma em auto-estradas e estradas, esta função retira ao condutor uma série de funções que normalmente recairiam sobre ele: ultrapassará outros veículos sem qualquer intervenção de quem se encontra ao volante, cruzará diferentes tipos de estrada sem ajuda e estacionará o veículo por si mesmo ao chegar ao destino previsto. A versão base pode ser adquirida por um preço a partir dos 35 mil dólares (cerca de 29 800 euros).
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