O princípio do canhão eletromagnético está no uso de trilhos metálicos semelhantes a carris (de onde vem a designação em inglês, “rail gun”), ligados a uma fonte de alimentação elétrica. Quando um projétil é colocado entre os trilhos, o circuito é completado propulsionando o projétil a uma velocidade bastante superior à de uma arma convencional com um agente explosivo. O canhão eletromagnético foi teorizado pela primeira vez em 1919, e a sua primeira experiência teve lugar na Austrália em 1950, mas a pesquisa nunca avançou tanto como a da Marinha Americana.
O canhão eletromagnético (EMRG, ou “electromagnetic rail gun”) deverá ser capaz de disparar os seus projéteis, com um peso de cerca de 3 kg, a uma velocidade superior a Mach 6, de 7350 km/h, com um alcance previsto de 100 milhas náuticas, ou 185 km/h. Testes iniciais em laboratório tinham chegado a antever uma velocidade de Mach 7, mas com Mach 6 a velocidade já é alta suficiente que o projétil não precisa de qualquer explosivo para ter poder destrutivo.