Ainda não existindo garantias quanto ao reatamento do pagamento do estacionamento nos lugares públicos geridos pela EMEL em Lisboa (sendo apontado o dia 5 de abril como data provável para tal), sabe-se que está prevista a introdução de uma forma de incentivo para a utilização das aplicações digitais por via de um desconto no custo do estacionamento.

De acordo com o regulamento de estacionamento da Câmara Municipal de Lisboa (CML), aprovado no passado mês de dezembro, que também detalha a atualização de estacionamento para as zonas Castanha e Preta – mais caras para dissuadir o estacionamento em zonas de elevada pressão –, a ideia é que os condutores utilizem mais as aplicações de smartphone para que seja feito o pagamento do estacionamento.

O documento justifica essa diferença com os “benefícios decorrentes da utilização da aplicação móvel”, nomeadamente em termos de despesas de aquisição e manutenção dos parquímetros e de coleta nos mesmos, tendo como objetivo “incentivar esta forma de pagamento do estacionamento, com vista a transformá-la progressivamente na primeira opção dos utentes”.

A primeira fração de estacionamento não beneficia de nenhum desconto, mas os períodos seguintes de estacionamento contam depois com descontos para quem utiliza a aplicação e não o parquímetro. Assim, a título de exemplo, quatro horas de estacionamento numa zona verde terão um custo máximo de 3,20 € num parquímetro, mas recorrendo à aplicação o mesmo período de tempo tem um custo de 3,04 €.