Todas estas características combinadas levaram os fabricantes de pneus a desenvolverem soluções específicas para veículos elétricos. Uma gama de borrachas mais silenciosos, e com resistência redobrada, alteradas na sua estrutura e recorrendo a materiais novos.
Por este motivo, estes pneus são, em média, mais caros do que os convencionais (estimativas de custos 20% a 30% superiores). Mas as vantagens em escolher pneus específicos para carros elétricos são evidentes, tanto na experiência de condução, como na segurança e no conforto de rolamento e a otimizar a autonomia do veículo.
De acordo com a Michelin, no caso de um veículo convencional transformado num veículo elétrico, geralmente, a dimensão dos pneus não sofre grandes alterações em relação aos motores de combustão interna. Assim, o desgaste pode ser mais rápido.
Para as plataformas totalmente novas, os valores de massa e binário são considerados desde o início, a dimensão dos pneus é ajustada e, geralmente, bastante maiores do que os modelos com motores de combustão equivalentes. O desgaste será semelhante.
Como é que prolongo a vida dos pneus do meu automóvel elétrico?A Michelin esclarece que, apesar das características diferenciadas, tal como acontece com outros pneus, existem duas formas de proteger os pneus para carros elétricos e, assim, otimizar a sua vida útil: manutenção e estilo de condução.
A manutenção dos pneus elétricos implica a monitorização da pressão, alinhamento e desgaste. Este tipo de pneus tende a apresentar desgaste na extremidade interior da roda do automóvel elétrico, pelo que deve fazer esta verificação regularmente. A pressão também deve ser adaptada de acordo com a carga transportada.