M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Agora que o outono se aproxima e vem aí a época da chuva, vale a pena lembrar, a propósito dos furacões que causaram inundações nos Estados Unidos, que Portugal também não é imune a inundações, e que este tipo de desastre natural pode danificar o seu automóvel. Mas nesse caso o seguro repara o carro, certo? Talvez não.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

Primeiro, os seguros contra desastres naturais, como inundação, incêndio ou desabamento de terras, são apenas opcionais na maioria dos seguros para automóvel, constituindo um prémio adicional. Como extra, e tendo em conta as probabilidades de serem atingidos por um fenómeno deste tipo, a maioria dos portugueses não escolhe este tipo de cobertura. Este é precisamente o tipo de incidente que o pode deixar de mãos a abanar, já que o mais provável é que o automóvel não tenha qualquer arranjo, e se não tiver cobertura terá que usar todos os seus recursos pessoais na aquisição de um carro novo.

Em caso de inundação, quase todos os componentes vitais do automóvel acabam submergidos. Isso inclui o motor e o sistema elétrico, que não podem ficar molhados. A admissão do motor está aberta, por isso água suja entra nos cilindros, podendo ficar seriamente se tentar limpar o motor. A alternativa é desmontar o motor e limpar os cilindros, o que é dispendioso. Quanto à parte elétrica, se os cabos ficarem molhados, o provável é que já não voltem a funcionar, e substituir todo o sistema elétrico não é prático. Portanto, é mais eficiente uma seguradora considerar o carro perda total.

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