Porém, tornaram-se conhecidos os problemas com o entupimento dos filtros de partículas, causando outras avarias mais ou menos dispendiosas. Com excesso de condução na cidade, os filtros de partículas podem ter tendência a entupimento – os trajetos são curtos, o que impede que o componente atinja a temperatura ideal de funcionamento para assim queimar as partículas ali depositadas. Isto, apesar de a sua operacionalidade e segurança estar regulamentada pelas normas da indústria automóvel.
Por norma, os filtros de partículas trabalham de acordo com um sistema sequencial, armazenando a fuligem durante algum tempo (500 a 700 km), e fazendo regularmente a sua regeneração aumentando a temperatura no interior (com injeção suplementar de combustível) até atingir a temperatura de queima das partículas, transformando-as em CO (monóxido de Carbono).
Mas acontece que a temperatura certa no DPF/FAP de modo a promover calor suficiente para facilitar a combustão e, simultaneamente, limitar o aumento da temperatura no filtro resultante de uma eventual regeneração demasiado violenta, é bastante difícil de gerir…
Por isso, embora, em teoria, a substituição de um filtro de partículas seja uma situação rara, com alguns fabricantes a garantirem mesmo que este equipamento é capaz de acompanhar a vida útil do seu automóvel, não deve nunca descurar a sua manutenção.
Os técnicos das oficinas Mforce sugerem:
1.A limpeza deve ser feita em média a cada 100.000 Km;
2.Sempre que as luzes do painel indicarem algum problema relacionado com o motor, contactar de imediato a oficina.
- Por último, no caso de a sua rotina implicar a condução em trajetos curtos ou urbanos – no clássico “para-arranca” – recomendam também que procure conduzir em estrada durante pelo menos 1 hora, no mínimo a 70 km/h e acima das 2500 rpm, com alguma frequência.
Desta forma, garante que o carro está naturalmente a limpar o filtro de partículas eliminando as partículas poluentes – a regeneração passiva.