Os filtros de partículas (DPF/FAP) são dispositivos comuns à grande maioria dos atuais veículos Diesel e também em muitos modelos com motor a gasolina. E, como a totalidade dos componentes de um automóvel, a sua operacionalidade e segurança está regulamentada pelas normas da indústria. Obviamente, não estarão isentos de falhas ou avarias.
Por norma, os filtros de partículas trabalham de acordo com um sistema sequencial, armazenando a fuligem durante algum tempo (500 a 700 km), e fazendo regularmente a sua regeneração aumentando a temperatura no interior (com injeção suplementar de combustível) até atingir a temperatura de queima das partículas, transformando-as em monóxido de carbono. Mas acontece que a temperatura certa no filtro de modo a promover calor suficiente para facilitar a combustão e, simultaneamente, limitar o aumento da temperatura no filtro resultante de uma eventual regeneração demasiado violenta, é bastante difícil de gerir. E, por isso, a manutenção correta é tão importante, para impedir a formações de condições favoráveis a uma anormal elevação das temperaturas que podem dar origem a incidentes.
A substituição de um filtro de partículas é uma situação rara, sendo que este equipamento é capaz de acompanhar a vida útil do seu automóvel, mas a limpeza deve ser feita em média a cada 100.000 Km. Ou sempre que as luzes do painel indicarem algum problema relacionado com o motor, contactar de imediato a oficina.