Quando estiver perante a formação de nevoeiro, deve acender os médios e, de preferência ajustá-los, apontado o feixe de luz para baixo. É errado pensar que ao mínimo sinal de nevoeiro deve acender os faróis de nevoeiro. Na verdade, por serem tão fortes, estas luzes podem provocar o encadeamento de outros condutores e são fonte de distração para os condutores que circulam atrás de si. Mas, afinal, quando é que devemos usar as luzes de nevoeiro?
Além das luzes de presença (mínimos), de cruzamento (médios) e de estrada (máximos), as luzes de nevoeiro são outro tipo de iluminação cuja utilização deverá respeitar as regras do Código da Estrada, que explica que estas podem ser ativadas em quatro condições climatéricas e ambientais adversas: chuva intensa ou muito intensa, nevoeiro ou nuvens de poeira ou fumo e neve. Só deve acender quando não for possível ver com clareza um obstáculo a 100 metros de distância. O carro da frente deve ser a sua referência.
Com nevoeiro: se a densidade é ligeira, apenas devemos ativar os faróis dianteiros. A luz de nevoeiro traseira deve ser reservada apenas para condições de nevoeiro intenso.
Com chuva: só com chuva muito forte ou intensa deve circular com as luzes de nevoeiro ligadas à frente e atrás.
Com neve: com precipitação é ligeira, só os faróis dianteiros devem estar ligados. Apenas quando aumenta a intensidade devemos conectar também a luz posterior.Quando existe fumo ou pó no ambiente: se tem uma densidade ligeira, os faróis de nevoeiro dianteiros são suficientes. Com fumo intenso ou numa nuvem espessa de pó, acione as luzes à frente e atrás.
Nevoeiro sem motivo
Por esquecimento ou falta de informação, muitos automobilistas circulam com as luzes de nevoeiro acesas quando estas não são necessárias, arriscando multa: 30€ a 60€, por uso indevido dos faróis de nevoeiro. Tenha ainda atenção que a multa prevista para a instalação incorreta dos faróis de nevoeiro pode chegar aos 300 €.
