Num sistema tradicional de tração integral não-permanente, o carro funciona com tração traseira a maior parte do tempo. Para ligar as quatro rodas motrizes, antigamente era preciso sair do carro e rodar os cubos das rodas dianteiras, mas nos últimos 20 anos o sistema passou a ser ativado com um toque num botão da consola central. O veículo passa então a funcionar dividindo a potência em 50 por cento por cada eixo, melhorando a tração em areia, lama ou piso molhado.
Em linha reta, isto não é um problema. Em curva, em terrenos difíceis mas com velocidades baixas, o desgaste da transmissão é mínimo. Mas em estrada aberta, as rodas dianteiras passam a rodar uma velocidade diferente da transmissão, causando maior desgaste da transmissão, tanto que eventualmente irá partir-se. Em carros com tração integral permanente, o diferencial eletrónico e o controlo de tração associado distribuem a potência individualmente por cada roda, pelo que este problema não acontece.