Nas últimas duas décadas, cada vez mais condutores demonstraram uma preferência pelos automóveis Diesel, aproveitando a evolução desta tecnologia, com motores cada vez mais pequenos mas também mais potentes, com respostas rápidas a baixa rotação e sem sacrificar os consumos baixos. Em certos segmentos, tinham até preços de venda ao público comparáveis aos das versões à gasolina, tornando-os, à primeira vista, a escolha mais lógica. Mas embora gaste menos dinheiro em combustível, o condutor acaba por ser surpreendido pelos custos adicionais regulares, nomeadamente o da manutenção.
De acordo com um comparativo feito em Espanha pela cadeia de oficinas Autingo a três modelos da gama média (Citroën C4, Honda CR-V e Renault Scénic), as diferenças nos custos de manutenção dos 60 mil quilómetros, que incluem a mudança de correia, variam. O Renault até teve 38 euros de vantagem para o Diesel, mas o Honda Diesel ficou 99 euros mais caro e no Citroën a diferença foi de 280 euros a favor do motor a gasolina. Na manutenção dos 100 mil quilómetros, o Honda tem apenas 56 euros de diferença, contra 107 do Renault e 162 no Citroën, mas são sempre mais caras para as versões Diesel.
Em caso de reparações, como troca do conjunto de embraiagem, pastilhas de travão, bomba de água ou alternador, os preços são geralmente mais caros para a versão Diesel, salvo raras exceções, como a embraiagem do Citroën, ou nas pastilhas de travão, com preços iguais para Citroën e Honda. As maiores diferenças são no alternador para os três modelos, sempre desfavoráveis à versão com motor a gasóleo.
