As pequenas lascas ou fissuras que surgem nos para-brisas dos veículos e que são normalmente provocadas pela projeção de pequenas pedras devem ser reparadas logo que possível já que podem aumentar com o passar do tempo, devido às vibrações e variações de temperatura a que os vidros estão sujeitos.
É importante perceber que o para-brisas danificado constitui vários riscos. A existência de deformações maiores no vidro pode perturbar o campo de visibilidade do condutor, podendo significar a reprovação do veículo nas Inspeções obrigatórias.
O vidro do carro partido também pode dar origem a uma multa para o condutor do veículo, se a autoridades entender que não estão reunidas as condições de visibilidade previstas na lei. O Código da Estrada prevê coimas até 249 euros.
Mas há mais riscos. Como explicam os especialistas da Carglass, um vidro automóvel partido pode comprometer seriamente a estabilidade do veículo como um todo, uma vez que uma das principais funções proporcionar estabilidade ao tejadilho em caso de acidente.
O airbag também depende do para-brisas para cumprir a sua missão. A maioria dos sistemas deflagram contra o vidro dianteiro, que pode não manter a pressão necessária. O mesmo pode afetar igualmente o funcionamento do sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems).Reparar ou trocar por novo?
A sua reparação é normalmente possível através da injeção de uma resina própria (em ambiente de vácuo criado na zona afetada) e que preenche fissura tornando-a praticamente impercetível, restituindo a transparência e solidez estrutural do vidro, existindo diversas empresas especializadas nesta área que poderão dar o melhor aconselhamento para cada caso específico sendo que, em situações de maior gravidade ou quando a fissura está no campo de visão permanente do condutor, a reparação pode não ser aconselhável e optar pela substituição do para-brisas, opção preferencial sobretudo quando existe seguro de quebra isolada de vidros.