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Hábitos comuns nas viagens de verão que podem ser desastrosos

Pés no tablier (1) Este é um dos comportamentos mais usuais no verão. Depois da praia, o passageiro aproveita o tablier para esticar as pernas, reclinando um pouco o seu banco, dessa forma transformando o seu lugar numa espécie de espreguiçadeira. Contudo, em caso de acidente, essa posição pode valer-lhe muitos dissabores. O caso de Audra Tatum voltou a circular pelas redes sociais recentemente, mesmo sendo de 2015, e serve como advertência para os riscos desta prática. Na sequência de um acidente a relativa baixa velocidade, o acionamento do airbag acabou por empurrar o pé contra a sua cara, daí resultando uma fratura no nariz, perna direita e braço direito. O marido, que ia a conduzir, escapou praticamente incólume ao acidente.
Pés no tablier (2) Recorde-se que os airbags estão feitos para suster o corpo em caso de acidentes, disparando com força e rapidez (cerca de 300 milésimos de segundo) perante o impacto, conseguindo dessa forma proteger os ocupantes e impedir que batam com a cabeça no tablier ou no volante (no caso do condutor). Assim, se é um daqueles que aproveita para se esticar com os pés no tablier, pense que em caso de acidente ou até numa travagem mais forte, está a jogar com a sua própria segurança.
Mexer no sistema multimédia Cada vez mais elaborados e decisivos no processo de escolha de um automóvel, os sistemas multimédia podem ser também autênticos chamarizes para as mentes curiosas de passageiros inquisitivos. Mesmo que o condutor não queira ser distraído, o facto de ter alguém a mexer naquele sistema de forma contínua (e intrusiva, caso não tenha pedido) acaba por causar alguma distração, sendo assim também um erro a evitar por parte do passageiro. Ou seja, pode mexer no sistema, mas com ações curtas que não se prolonguem de modo a não causar distrações.
Opinador Outro dos comportamentos pouco proveitosos para quem vai ao volante prende-se com os tradicionais conselhos sobre a condução: ‘faz isto’, ‘olha aquele’, ‘anda mais depressa/devagar’ e ‘assim não chegamos lá hoje’ são frases que apenas colocam o condutor sob alguma pressão desnecessária para uma tarefa que, já de si, não está isenta de riscos e de uma necessidade de concentração máxima.
Falar alto De forma geral, atender o telemóvel dentro do carro não tem qualquer problema, mas se o passageiro realiza toda a sua conversa num tom muito alto, acaba por ser incómodo e potencialmente distrativo para o condutor. Recomenda-se que adote um tom sereno e tranquilo para não perturbar os outros ocupantes a bordo e o condutor, em especial.

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Convidativas para uma fase de maior descontração, as viagens de verão podem levar à desvalorização de normas básicas de segurança, como a não utilização do cinto de segurança nos bancos traseiros ou, igualmente comum, a colocação por parte do passageiro dos pés no tablier, o que, em caso de acidente, pode ter consequências dramáticas, mesmo a baixa velocidade. Vale a pena recordar o que não deve fazer…

Alguns dos hábitos que se enraizaram podem ser potencialmente perigosos para o próprio passageiro, mas em última instância também para quaisquer outros utentes da via pública, uma vez que as suas atitudes podem contribuir para acidentes, por exemplo, ao distraírem o condutor. Alguns comportamentos podem parecer inofensivos, mas escondem grandes perigos, como é o caso dos passageiros que colocam os pés no tablier.

Mas esse é apenas uma das atitudes que podem ser encaradas como distrativas ou perigosas. Recentemente, um estudo da seguradora britânica 1ST Central indicou que 11% dos condutores apontou um aumento dos maus comportamentos dos passageiros no ano de 2017, com um quinto (20%) a admitir que essas atitudes levaram mesmo à distração do condutor.

Quanto à colocação repetida dos pés no tablier, o vídeo deste crash-test é bem revelador da razão pela qual não deve ser feita por ninguém.