Já aqui abordámos a temática da fiabilidade associada aos sistemas start-stop noutro artigo. Mas, sabe que há situações em que o sistema que desliga o motor nas paragens em cidade pode ser mais útil do que noutras?

Desenvolvido com o objetivo de reduzir as emissões e os consumos, sobretudo em percursos urbanos, o sistema start-stop é uma tecnologia que, de forma muito simplificada, desliga o motor do carro de cada vez que se coloca o veículo em ponto morto (no caso de ter caixa manual) ou o pé no travão (no caso dos automáticos) quando se circula a muito baixa velocidade ou quando se está completamente imobilizado no trânsito. Assim que se pressiona o pedal de embraiagem nos carros com caixa manual ou se deixa de pisar o travão nos automáticos (embora a Opel tenha um método idêntico em carros com caixa manual) o motor ‘desperta’, pronto para seguir caminho.

Embora muito se questione ainda a sua repercussão em termos de fiabilidade nos demais órgãos mecânicos, sobretudo ao nível do alternador e do motor de arranque, é uma assunção praticamente aceite que o sistema start-stop traduz reais benefícios nos consumos e nas emissões, até porque a sua mais-valia foi salientada durante muito tempo pelo teste de laboratório para determinação dos consumos, o NEDC (apesar de estar longe de ser um ‘espelho’ da realidade de condução).

Contudo, nem sempre esta tecnologia equivale a uma poupança máxima. Percorra a galeria para perceber quando é que o sistema Start-Stop se traduz numa real poupança e quando é que os ganhos são mínimos.

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