Apesar de ser um fenómeno pouco habitual, os incêndios em carros não acontecem apenas no cinema e na televisão. E, nos meses de verão, com temperaturas tórridas, aumenta a probabilidade de poder deparar-se com um automóvel a ser consumido pelas chamas na berma de uma estrada. Quase sempre, com graves prejuízos materiais e pessoais, que podiam ser evitáveis.
Os incêndios em automóveis ocorrem habitualmente como resultado de problemas elétricos ou mecânicos, normalmente causados por falta de adequada manutenção. E se é verdade que os motores de combustão modernos estão desenvolvidos para operar um pouco abaixo da sua temperatura ótima de funcionamento, de forma a garantir que muito raramente sobreaquecem, veículos com mais idade ou mantidos de forma negligente estão mais expostos a este perigoso fenómeno. A falta de verificação do líquido de refrigeração, defeitos na ventoinha ou o funcionamento irregular da bomba de água são o suficiente para levar ao sobreaquecimento do motor do carro, com consequências imprevisíveis.
Segundo os especialistas em mecânica rápida da Vulco, “o seu carro sofre um sobreaquecimento, o que acontece na realidade é que o sistema de refrigeração não é capaz de absorver, transportar e dissipar o calor. Situação que pode dar origem a um problema mecânico importante”. Em casos extremos, pode resultar em incêndio.
Sinais: os maus cheiros são sinais de anomalias; se sentir o cheiro a queimado persistente no interior do veículo, pare em segurança e peça assistência.
Em caso de incêndio, primeiro saia do carro e ajude a retirar todas as pessoas do automóvel, colocando-as em segurança e inicie os procedimentos para extinguir o fogo. Além disso, uma vez no exterior do veículo, mantenha-se de costas para o vento, de forma a evitar as chamas e o fumo. Pode também apostar na prevenção, adquirindo um extintor de pó químico para instalar debaixo do banco ou no compartimento da mala.
Na galeria, todas situações que podem dar origem ao sobreaquecimento, de acordo com os especialistas da Vulco.