«Sinto uma satisfação muito grande, porque o balanço é bastante positivo, depois de termos colocado tudo de pé num curto espaço de tempo. Estou duplamente satisfeito, ao concretizarmos aquilo a que nos propusemos e, portanto, seria difícil estar mais orgulhoso de uma vasta equipa que trabalhou com acerto e determinação para tornar realidade a realização do Rali Fafe Montelongo no Europeu», referiu.
O facto de o rali ter ficado decidido apenas na última das 18 classificativas foi outro fator sublinhado por Carlos Cruz:
«A emoção foi outra das notas que me encheu de alegria, pois neste último dia parecia que estava tudo decidido de manhã, mas de um momento para o outro mudou tudo e a incerteza quanto ao vencedor manteve-se até final. Também o aspeto desportivo do rali foi brilhante e verdadeiramente espetacular», acrescentou».
Sem entrar em detalhes relativos ao futuro, Carlos Cruz confessa ter perfeita noção dos pontos a melhorar, em termos organizativos, na estrutura deste rali:
«Foi uma experiência nova, pois não estávamos habituados às exigências de uma prova do Europeu, cujo regulamento tem outros contornos e é mais exigente. Sabemos que há vários pontos a melhorar, mas o essencial do rali encontra-se bem delineado. Mas, temos a perfeita noção de quais os detalhes a evoluir e não será nada que não esteja ao nosso alcance», adiantou.Em relação aos comentário feitos por responsáveis do Eurosport Events, promotor do Europeu, e da FIA (Federação Internacional do Automóvel), o líder do Demoporto regferiu que «não nos foi feito qualquer reparo muito significativo, somente detalhes, como referi anteriormente. E manifestaram-se surpreendidos pela nossa capacidade de montar uma prova desta envergadura em tão curto espaço de tempo. Aliás, as declarações do presidente da FPAK, Ni Amorim, referem isso mesmo, na sequência das reuniões que teve com ambos os organismos», acrescentou Carlos Cruz.
Armando Pereira (Ford Fiesta WRC) vence prova-extra
A luta pelos lugares restantes do pódio foi um do pontos altos da prova e só no final, depois de várias trocas de posição, Luís Morais e António Pereira (Peugeot 208) festejaram o segundo posto e a vitória nas duas rodas motrizes.
O último lugar do pódio foi de Nelson Silva/José anela (Mitsubishi Lancer Evo VI).