A contagem decrescente para o arranque do 32.º Rali Serras de Fafe (dias 22 e 23 de fevereiro) já começou, adensando a expectativa em relação a um dos melhores cartazes de sempre da prova, que marca o início de um dos mais prometedores Campeonatos de Portugal dos últimos anos e é pontuável, em estreia, para o Troféu Europeu FIA.
O regresso de Bruno Magalhães, em dupla com Hugo Magalhães, em tempo de estrela ao volante de um Hyundai i20 R5 é um dos grande motivos de interesse da nova época.
A Hyundai Portugal aposta forte, promovendo o regresso a tempo inteiro às competições nacionais do vice-campeão europeu de 2017. Com três títulos nacionais conquistados de forma consecutiva – 2007 a 2009 –, Bruno é o 3. Piloto – ex aequo com Adruzilo opes – com maior número de triunfos em provas do campeonato nacional – 21–, logo atrás de Joaquim Santos e de Fernando Peres.
Uma década volvida, Bruno Magalhães está de regresso, «a tempo inteiro, com a satisfação da ligação a uma marca, que veio trazer uma lufada de ar fresco e elevou os patamares dos ralis a todos os níveis», referiu o piloto.
Para Bruno Magalhães, este é um regresso antecipado, «uma vez que não estava pensado para já, mas face á motivação e á paixão da marca, resolvi aceitar após termos mantido conversas durante três anos. E, pela primeira vez desde 2011, sei o que vou fazer durante um ano».Bruno Magalhães aludiu às dificuldades sentidas nos últimos anos e confessou:
«A minha carreira não tem sido fácil, sempre na procura incessante de patrocínios, prova a prova. Agora, sei que vou fazer a época completa».
O facto de fazer a estreia ao volante de um carro novo – Hyundai i 20 R5 – não inferioriza o piloto:
«Tenho sido rápido em todos os R5 e este é um desafio novo, uma vez que também não fiz alguns dos ralis que hoje integra, o campeonato. Mas, com a nossa experiência, creio eu vamos chegar lá rapidamente».
«Ser campeão é o objetivo. No lote dos adversários mais fortes estão o Armindo Araújo e mais outros, o que coloca o campeonato num patamar muito elevado.
Tal como aconteceu com a vinda do Armindo Araújo o ano passado, o nosso regresso também é bom para o campeonato. Os ralis estão num patamar acima em relação aos últimos anos, com o aliciante de eu e o Armindo nunca termos competido diretamente. Este, é mais um motivo para as pessoas irem à estrada», sublinhou Bruno Magalhães.
