Recorde-se que a potencial redução do calendário de 2020 devido à pandemia trará menos receitas para as equipas, tendo sido pedida uma abordagem mais agressiva no orçamento máximo para o próximo ano por parte de algumas equipas, entre as quais a McLaren, com o seu diretor, Zak Brown, a considerar plausível o desaparecimento de quatro equipas.
A decisão de reavaliar o teto orçamental foi tomada ontem numa videoconferência que contou com a participação do principal detentor dos direitos da modalidade, Chase Carey, por parte da Liberty Media, mas também com a participação do Presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e com o diretor técnico da F1, Ross Brawn.
A pressão de uma grande parte das formações, sobretudo as do meio do pelotão, levaram os responsáveis pelos destinos da modalidade a aceitarem a proposta de revisão do valor máximo, embora a BBC Sport indique na sua reportagem que duas das equipas, a Ferrari e a Red Bull, não terão ficado agradadas com este passo no sentido em que muitos dos gastos adicionais dessas se prendem com o desenvolvimento e produção de componentes que são fornecidos a outras formações.
Aquela publicação adianta que poderão ser impostos dois tetos, um de 150 milhões, para as equipas que têm de fornecer componentes a outras, e de 125 milhões para as mais pequenas, que basicamente compram muito do material que equipam nos seus carros.