Teve a vitória à vista na primeira corrida da Fórmula E em Valência, mas as incidências da corrida impediram António Félix da Costa (DS Techeetah) de terminar em primeiro. Porém, no Mónaco, o piloto português esteve irrepreensível e venceu o primeiro E-Prix no circuito monegasco, naquele que foi mais um exercício de talento do atual campeão da modalidade.

Partindo da pole position, o piloto da DS Techeetah manteve-se sempre na luta pelo triunfo, embora tenha sido ultrapassado por Robin Frijns (Envision Virgin Racing) ainda numa fase inicial, mantendo-se bastante perto, ao mesmo tempo que sustinha atrás de si outros pilotos numa batalha que se revelou muito intensa.

Após a estratégia de utilização dos ‘Attack Mode’, Mitch Evans (Jaguar) ascendeu à liderança, mas a necessidade de poupar energia no seu monolugar na fase final obrigou o piloto da equipa britânica a baixar o ritmo nas voltas finais, com Félix da Costa a tentar por todos os meios ascender ao comando.

Se num circuito convencional isso é difícil, no traçado do Mónaco, com as suas ruas exíguas, Evans foi quase bem-sucedido na sua missão de segurar o piloto luso atrás de si. Com uma ultrapassagem plena de oportunidade e de risco na travagem para a chicane a seguir ao túnel, o piloto da DS Techeetah ascendia ao comando, prontamente abrindo uma vantagem ligeira que o deixou fora de qualquer risco de ataque por parte dos demais pilotos, que se mantiveram em batalha pelos outros lugares do pódio.

No complexo das Piscinas, Evans viu-se obrigado a ceder a posição a Frijns, que terminou em segundo, enquanto Jean-Eric Vergne, no outro DS Techeetah, ficou na quarta posição, alcançando assim um bom resultado de conjunto para a formação franco-chinesa. Max Günther (BMW) terminou em quinto, logo à frente de Oliver Rowland (Nissan eDAMS).

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