M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador
Alguma vez sonhou ter o seu próprio carro de Fórmula 1, e poder conduzi-lo na pista quando quisesse. Na verdade, isso não é muito fácil, mas a Vandal Cars promete ter o mais parecido possível. O carro não é bem um F1, até porque tem todas tapadas, mas de resto tem tudo o que se espera encontrar num bólide de competição, incluindo um cockpit com espaço apenas para o piloto, uma asa grande para poder fazer as curvas mais depressa, e um motor turbo com muita potência debaixo do pedal do acelerador.
M. Francis Portela
M. Francis Portela
Investigador

O Vandal One é o primeiro produto da Vandal Cars, um carro de competição feito para qualquer amador poder levar para a pista e participar em track days ou mesmo em corridas onde o carro seja legal. A empresa americana, que emprega antigos engenheiros da Ford Racing e da McLaren, já abriu o livro de encomendas para as 50 unidades que conta produzir para clientes interessados. O preço vai ser de 119.700 dólares (cerca de 106 mil euros, mais os impostos) por um carro completo, mas a Vandal oferece serviços adicionais de apoio técnico na pista, que vão desde peças de substituição a análise de telemetria.

Quanto ao Vandal One em si, todo ele é um carro de corridas, começando pelo célula de segurança, igual à de um Fórmula 1, com exceção da ausência dos novos halos que protegem a cabeça dos pilotos. O chassis tem elementos habituais de veículos monolugares, incluindo suspensões com triângulos duplos sobrepostos, capazes de lidar com as forças geradas pelas curvas em alta velocidade, e amortecedores ajustáveis conforme as afinações sugeridas pelo piloto. O peso total do conjunto é de 555 kg, e rola sobre pneus slicks Pirelli P Zero, montados em jantes de 18 polegadas.

Ao contrário de um Fórmula 1, a asa traseira é fixa e à frente tem apenas defletores não ajustáveis, mas no total a carroçaria construída em fibra de carbono gera 800 kg de carga aerodinâmica, suficiente para aguentar 3 g de força em curva. Essa carga aerodinâmica ajuda a aproveitar ao máximo o motor Honda 2.0 turbo, retirado do Civic Type-R, com 340 cv de base, mas que pode ser puxado até aos 560 cv. A transmissão usa uma caixa sequencial da Sadev, especializada em caixas de velocidade para competição. Tudo o que precisa para imitar um verdadeiro piloto de Fórmula 1.

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