Ao criar a nova evolução do Cayman GT4, a Porsche procurou dar especial atenção à sustentabilidade dos materiais, procurando uma alternativa à dispendiosa fibra de carbono. A marca alemã acabou por encontrar essa alternativa na agricultura, e construiu as portas e a asa traseira numa fibra orgânica feita de linho e cânhamo, reaproveitando resíduos destes vegetais usados para produção industrial. Esta fibra tem características semelhantes à fibra de carbono em termos de peso e resistência ao impacto.
De resto, as modificações ao Cayman foram feitas de modo a melhorar a sua performance em pista. O motor 3.8, derivado do usado no 911 GT3, sobe dos 385 para os 425 cv de potência, mantendo a caixa de dupla embraiagem PDK com diferencial traseiro. A suspensão é substituída, mais uma vez recorrendo ao 911 GT3 para os braços e molas da suspensão dianteira. Os travões com discos de 380 mm de diâmetro são mantidos, tal como o peso total de 1320 kg, o arco de segurança soldado e o banco de competição, com seis pontos para os cintos de segurança.
A Porsche também passa a diferenciar o Cayman GT4 para usos diferentes. Quem quiser simplesmente usar o carro em trackdays pode optar pela versão mais barata, por 134 mil euros mais IVA, mas quem estiver interessado em participar em corridas poderá acrescentar um depósito de 115 litros para corridas de longa duração (no lugar do convencional de 80 litros), amortecedores com três níveis de regulação, travagem ajustável e macaco pneumático para paragens rápidas nas boxes. Aqui o preço salta para os 157 mil euros mais IVA.
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