Apesar de ser sempre um dos mais velozes, Neuville apenas selou o seu triunfo no derradeiro dia, vencendo as quatro especiais de asfalto, feito que o catapultou do terceiro para o primeiro posto. No final, a diferença para o segundo classificado, Sébastien Ogier, em estreia na Toyota, foi de 12,6 segundos, demonstrando desta forma a elevada competitividade do WRC.
O francês, que contava com seis triunfos no Rali de Monte Carlo, teve de se contentar, desta feita, com o segundo lugar, à frente do seu jovem colega de equipa, Elfyn Evans, que apenas conseguiu superar na última tirada, ficando 1,7 segundos à sua frente.
Depois, uma enorme diferença para o quarto classificado, que foi Esapekka Lappi, num Ford Fiesta da M-Sport, mas já a mais de três minutos do vencedor, enquanto Kalle Rovanpera, noutro Toyota, foi o quinto classificado, mas já mais de quatro minutos.
No campeonato, aos 25 pontos do triunfo, Neuville juntou ainda os cinco pontos de bónus pelo melhor tempo na Power Stage final, a qual venceu com apenas 0,016s de vantagem sobre Ogier, que arrebatou quatro pontos. Teemu Suninen (Ford) foi o terceiro, amealhando dois pontos, enquanto Elfyn Evans colheu dois e Lappi um.
Na sexta-feira, a grande história foi o acidente aparatoso de Ott Tanak, na sua estreia oficial pela Toyota. O piloto estónio saiu de estrada e capotou por diversas vezes, embatendo nalgumas árvores e parando apenas a 100 metros da estrada. Apesar dos danos significativos no carro, a sua resistência ficou patente pelo facto de Tanak e do seu co-piloto, Martin Järveoja, terem saído pelo seu pé do carro, ainda que tenham passado depois pelo hospital para exames complementares que não revelaram quaisquer lesões.
