Foi preciso esperar mais de seis anos para que Lappi voltasse ao lugar mais alto do pódio (a última vez que vencera foi na Finlândia, em 2017), logo no sempre desafiante Rali da Suécia, caracterizado por muita neve, gelo e armadilhas que foram apanhando diversos pilotos desprevenidos ao longo da prova.
Ao terminar a etapa de sábado na primeira posição, o piloto da Hyundai garantiu 18 pontos, mas preocupando-se apenas em terminar a competição para inscrever o seu nome, efetivamente, na lista de vencedores, Lappi adotou uma postura mais cautelosa no domingo, o que lhe valeu apenas um ponto, para um total de 19 em todo o rali. Por outro lado, Elfyn Evans (Toyota) foi quem acumulou mais pontos, ou seja, um total de 24, terminando a prova no segundo lugar, a 29,6 segundos de Lappi.
O duelo pelo segundo posto foi mesmo o mais interessante no último dia, com Evans a conseguir roubar o segundo posto a Adrien Fourmaux (Ford M-Sport) ao longo das especiais de domingo, com este último a conseguir o seu primeiro pódio na modalidade, terminando a 47,9s do vencedor.
O vencedor da primeira prova, Thierry Neuville (Hyundai), ficou com a quarta posição depois de ter sofrido de problemas mecânicos no seu carro ao longo das primeiras especiais, distante da discussão pelo pódio, dispondo agora de três pontos de vantagem sobre Evans no Campeonato de Pilotos.
Com os outros pilotos da categoria principal (Rally1) a sentirem dificuldades e a ficarem com posições secundárias, Oliver Solberg (Skoda) ficou com a quinta posição e venceu a categoria WRC2, seguido por um série de outros pilotos da mesma classe ao volante de carros da Toyota – Sami Pajari, Georg Linnamäe, Roope Korhonen e Mikko Heikkilä.Kalle Rovanperä (Toyota) terminou fora das posições pontuáveis, mas garantiu 11 pontos por via do novo esquema de pontos, ao passo que Ott Tanak (Hyundai) garantiu seis pontos.
A próxima etapa do campeonato terá lugar em África, na aridez do Quénia, para o Rali Safari, entre 27 e 31 de março.