Este pequeno modelo – visualmente semelhante a um smart fortwo – está pensado para ser utilizado em esquemas de mobilidade urbana como os de ‘carsharing’, mas a Bosch também está confiante na sua comercialização a particulares numa fase posterior. Apesar da sua autonomia de 130 quilómetros – a partir de baterias de iões de lítio de 14.4 kWh – a companhia germânica terá igualmente versões com extensores de autonomia que podem propulsionar este modelo até 170 quilómetros.
O esquema modular do propulsor elétrico faz com que possa ser aplicado neste veículo, mas também numa scooter, igualmente revelada pela Bosch, a Schwalbe, sendo que no carro a diferença está na utilização de dois motores elétricos e seis baterias, estas últimas com um peso total de 90 kg e 14.4 kWh de capacidade.
Outra característica do e.GO é a simplicidade do seu motor elétrico, já que muitos dos seus componentes são reaproveitados de outros veículos. Assim, um motor conta com uma potência de 10.5 kW – sendo retirados de um sistema micro-híbrido de 48 Volt – o que permite uma potência total de 21 kW a este veículo, o equivalente a 28 CV. Com este esquema, a Bosch pretende manter o custo de desenvolvimento muito reduzido e fornecer o seu veículo a outras empresas que assim o desejem. O processo de carga da bateria leva cinco horas e meia.
Existirá também a possibilidade de se conectar aos smartphones a partir de Bluetooth, havendo uma aplicação para o efeito.
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