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Como a tecnologia nos automóveis pode ajudar a salvar ciclistas

Um automóvel capaz de reconhecer bicicletas: ao volante do Tarraco, Alcántara encontra um par de ciclistas a circular na mesma estrada. Ao aproximar-se deles, “o radar dianteiro deteta a presença dos ciclistas e, mediante a trajetória e a velocidade dos dois veículos, desencadeia uma série de ações de forma a evitar uma eventual colisão”, diz.
Todos os segundos contam: quando o assistente do SEAT Tarraco deteta a eminência de uma colisão em 1,5 a 2 segundos, ativa um aviso luminoso e acústico. Se o condutor não reagir, o carro aciona automaticamente uma travagem de emergência entre 0,8 e 1 segundo antes que o provável acidente ocorra.
Segundo este engenheiro, se isto acontecesse num ambiente real de circulação, traduzir-se-ia em “se conduzirmos numa estrada a 72Km/h, este automóvel iniciaria uma travagem cerca de 20 metros antes de uma possível colisão”, acrescenta.
1200 testes de desenvolvimento: é o número de experiências realizadas para comprovar o funcionamento deste sistema de assistência. Para isso, foram recriados 450 cenários diferentes em pista.
“Realizaram-se simulações de condução real. Foram utilizadas estruturas que reproduzem as propriedades dos diferentes utilizadores da via, como peões e ciclistas, para testar como responde o veículo em cada um destes casos”, explica este engenheiro.
O condutor é o responsável final: Alcántara lembra que os assistentes de condução são uma grande ajuda ao volante: “os sistemas de Segurança Ativa representam um papel cada vez mais importante na proteção dos utilizadores da via e, em alguns casos, podem evitar acidentes ou minimizar as suas consequências”.
No entanto, este perito sublinha que a responsabilidade final é sempre de quem que vai ao volante. “Este tipo de assistentes, em nenhum caso substituem a obrigação do condutor em permanecer atento à estrada, respeitar as normas de circulação, reduzir a velocidade e manter a distância de segurança ao ultrapassar um ciclista”, relembra.
Recorde-se que é sempre necessário manter os 1,5 metros de distância lateral para os ciclistas, sendo que menos que isso pode colocar em causa a sua segurança.
Segurança para todos: “No Centro I+D da SEAT existe a sensibilidade de proteger não apenas os condutores, como todos os utilizadores da via”, confirma Alcántara. Nesse sentido, Tony Gallardo, designer da empresa e ciclista amador, também lembra que “somos cada vez mais os aficionados deste desporto: é fundamental apostarmos na convivência em estrada, garantindo a segurança para todos”, remata.

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Tendo ganho novos direitos e deveres na estrada, os ciclistas continuam a ser dos elementos mais frágeis na relação com os automóveis. Assim, dada até a cada vez maior adesão a este tipo de mobilidade, ganham maior pertinência os sistemas de assistência à condução que ajudam o condutor a evitar acidentes com os veículos de duas rodas.

Um dos modelos que faz exemplo dessa tecnologia é o novo SEAT Tarraco, o qual dispõe de um sistema de última geração de assistência à condução que consegue detetar ciclistas na estrada e desencadear medidas de prevenção caso o condutor não lhes dedique a devida atenção.

De acordo com a marca, esta ajuda ao volante visa reduzir o número de acidentes com veículos de duas rodas, envolvidos em 8% das colisões que se produzem na Europa. Um dos engenheiros da SEAT, Esteban Alcántara, responsável pela Segurança Ativa, explica-nos como é que funciona este sistema de proteção aos ciclistas.

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