É nos serões mais chuvosos que a lavandaria do meu bairro se enche de vizinhos carregados de sacos de roupa, alguma suja, a maior parte já lavada em máquinas domésticas e pronta para secar. E quanto mais os dias de chuva se acumulam, mais se acumulam sacos, pousados em fila, à espera de vez. Enquanto a roupa vai girando, há mais clientes a chegar, que se espalham pelas cadeiras, não completamente desconfortáveis, encostadas nas paredes. Esperam por vez, dada a cada 17 minutos, tempo de um ciclo de secagem. O pior é quando o cliente à nossa frente tem três, […]
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