A necessidade absoluta de transpor a fronteira, o frémito de cantarolar as modinhas espanholas pimba, a tensão silenciosa na compra de pesetas, os olhares desconfiados dos guardas dum lado e doutro, de tudo havia e se sentia em Elvas. Do lado de lá parecia haver mais animação do que do nosso lado, além de caramelos e torrão de Alicante que insistentemente se açambarcava. Nada disso é sequer sensível, tirando a evocação petisqueira dos pequenos recantos de Badajoz e dos ambientes evocativos da festa brava e da Andaluzia. Nesta maravilha que dá para o adro da igreja de Vila Fernando está-se […]
Crítica de Fernando Melo: Taberna do Adro, em Elvas
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