Sempre que reflito sobre o meu trabalho ocorre ao meu pensamento a noção de privilégio. Não no sentido de me sentir mais que os outros ou de ter vantagens inacessíveis ao comum mortal. No sentido, sim, de considerar que o meu trabalho me enriquece ao proporcionar-me um contacto único com pessoas, lugares, histórias, ensinamentos e experiências a que – verdade seja dita, e sou o primeiro a admiti-lo – dificilmente teria acesso se tivesse qualquer outra profissão. Sinto-me privilegiado por poder conhecer pessoas e histórias excecionais; por poder visitar lugares e sítios admiráveis; por poder aprender sobre temas, assuntos e […]
Crónica de André Rosa: É um privilégio
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