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10 carros que fizeram os 50 anos de história da Mercedes-AMG

300 SEL 6.3 (1968): O primeiro AMG era derivado de uma versão de alta performance do Classe S, com o 6.3 V8 da limusine 600. Com 250 cv, atingia os 100 km/h em 6,3 segundos. A AMG criou a versão de competição, ampliando o motor para 6,8 litros, com 420 cv, terminando em segundo nas 24 Horas de Spa em 1971.
450 SLC 5.0 (1978): A Mercedes criou esta versão coupé do roadster SL para competir no Mundial de Ralis, com o motor 5.0 V8 de 240 cv. A AMG aproveitou e criou uma versão de competição, com potência aumentada para 375 cv, e venceu a prova do Europeu de Turismo no Nürburgring em 1980.
190 DTM (1986): A Cosworth modificou o motor de quatro cilindros para criar versões de 16 válvulas com 185 (2.3) e 204 cv (2.5). A AMG aproveitou a base e criou versões especiais com asas gigantes para correr no DTM, e a evolução máxima do motor tinha 370 cv. Foi campeão em 1992 com Klaus Ludwig.
AMG "The Hammer" (1988): Conhecido pelos entusiastas como "Martelo", este Classe E apimentado viu os engenheiros da AMG aumentarem a largura do carro para conseguirem encaixar o 5.6 V8 do 560 SEC, agora com 360 cv, no modelo executivo da Mercedes. Chegava aos 100 km/h em cinco segundos e atingia 300 km/h.
C 36 AMG (1995): Este foi o primeiro AMG criado especificamente para ser vendido pela Mercedes. O motor 3.2 de seis cilindros do Classe foi ampliado para 3,6 litros e dava 280 cv. Depois de 5200 unidades produzidas, deu o seu lugar ao C 43 AMG, recorrendo a um 4.3 V8 com 306 cv.
CLK-GTR (1997): Com a saída do DTM, a AMG criou um supercarro, o CLK-GTR, com chassis de fibra de carbono, para ter um carro que pudesse correr nas 24 Horas de Le Mans. Nunca ganhou a prova, mas foi campeão do mundo de GT em 1997 e 1998. Foram construídas 25 unidades para estrada, com 612 cv.
SL 73 AMG (1999): O primeiro V12 preparado pela AMG viu a cilindrada saltar de 6 para 7,3 litros e foi instalado para uma série limitada no roadster SL. Apenas 85 unidades foram produzidas, todas com o motor a atingir os 525 cv, na altura um recorde para um modelo de série da Mercedes.
G 55 AMG (1999): Depois de berlinas, coupés, carrinhas e descapotáveis, a AMG criou o primeiro TT desportivo do mundo. O primeiro G 55 AMG usava o mesmo motor V8 que já era usado no Classe E, com 5,5 litros e 354 cv. Versões mais exclusivas foram sendo lançadas e hoje o Classe G AMG passa dos 600 cv.
SLK 32 AMG (2001): Já sob controlo da Mercedes, a AMG mudou a sua pesquisa de motores aumentado para sobrealimentação. Pegando no motor 3.2 V6, a AMG instalou um compressor mecânico IHI que viu a potência saltar dos 218 para os 354 cv. Foi instalado primeiro no Classe C e no SLK.
C 30 CDI AMG (2001): Ao mesmo tempo que lançou o 32 AMG, a casa de tuning oficial da Mercedes fez a sua primeira experiência com um motor Diesel. Instalado primeiro no Sportcoupé, o motor de cinco cilindros viu a cilindrada aumentada de 2,7 para 3 litros, com a potência a saltar dos 170 para os 231 cv.

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A Mercedes-AMG, divisão de competição e modelos desportivos da Mercedes-Benz, celebra este ano o seu 50.º aniversário. Criada em 1967 por Hans-Werner Aufrecht e Erhard Melcher, a casa alemã começou como um pequeno preparador de motores para tuning, mas logo começou a fazer história na competição automóvel, levando à sua integração cada vez maior na Mercedes, até se tornar uma subsidiária da marca em 1999.

Atualmente, quase todos os modelos de produção da Mercedes têm uma versão AMG, desde o Classe A ao Classe S, passando pelo roadster SLK, coupés CLA e CLS, os SUV do GLA ao GLS e até o TT puro e duro Classe G. A Mercedes-AMG também constrói o seu próprio carro, um superdesportivo com o nome Mercedes-AMG GT, que também tem duas versões-cliente feitas para a pista.

M. Francis Portela