O ano de 1998 ficou marcado pelo surgimento do Audi TT, um coupé que se demarcava sobretudo pelo estilo, mas que não deixou o fator desportivo por mãos alheias. O início de comercialização ficou marcado por alguma controvérsia relativa à traseira bastante ‘solta’, que obrigou a marca a adotar medidas, como por exemplo a instalação de uma asa traseira que permitisse manter o TT mais colado ao solo.
Mas, independentemente disso, o Audi TT foi um sucesso, tendo-se multiplicado em versões e edições especiais ao longo destes 25 anos, destacando-se variantes como o TT Roadster ou o RS, que aumentava as suas prestações e que também podia ser escolhida em versão Roadster.
Porém, com a marca de Ingolstadt a acelerar a eletrificação, o espaço para o TT fica reduzido e a produção do modelo na fábrica húngara de Gyor, chegou ao fim depois de mais de 650 mil unidades produzidas.
O momento foi destacado pela conta de Instagram da Audi alemã num post curto, mas que revela a foto do último momento a ser produzido no dia 11 de novembro. O início, por curiosidade, teve lugar a 18 de fevereiro de 1998.
Sem o TT nas suas linhas de montagem, a fábrica de Gyor terá outro papel. Esta infraestrutura tem já a seu cargo a produção de motores elétricos para a plataforma PPE (Premium Platform Electric), os quais serão utilizados, pela primeira vez, no futuro Q6 e-tron (cuja produção irá ter lugar em Ingolstadt). Os componentes motrizes serão enviados de Gyor para a Alemanha. Note-se que também os motores elétricos do Q8 e-tron são produzidos em Gyor.
A produção do CUPRA Terramar também está programada para aquela mesma fábrica, assim incrementando a sua relevância para a marca germânica.
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