Com um plano de lançamentos em que os elétricos assumem um papel fundamental, prevendo que a partir de 2033 todos os seus automóveis novos sejam exclusivamente alimentados a eletricidade, a marca alemã parece estar a rever esta sua estratégia, com o novo CEO da companhia, Gernot Döllner, a admitir em entrevista à Bloomberg que o plano de novos lançamentos poderá ser mais espaçado no tempo para não sobrecarregar as linhas de produção e os concessionários.
“Olhámos em primeiro lugar para que ordem e densidade de lançamentos a organização poderia suportar. No final, decidimos espaçar mais no tempo para não sobrecarregar a equipa e os concessionários”, é citado Döllner em entrevista à Bloomberg (artigo sujeito a subscrição).
O próximo elétrico na linha de partida é o Q6 e-tron, previsto já para o primeiro semestre de 2024, mas quanto a outros lançamentos a marca alemã poderá ter em conta, também, o crescimento pouco volumoso das vendas de automóveis elétricos nalguns dos principais mercados (um sintoma do qual a Audi não é a única a sofrer).
A Audi tem no seu plano a introdução de 20 novos modelos até 2026, metade dos quais totalmente elétricos, sendo que nos seus planos os automóveis a combustão têm os dias contados até 2033, data a partir da qual apenas serão vendidos modelos elétricos – até lá, os motores de combustão mais evoluídos e híbridos plug-in iriam ser também comercializados, mas até que os respetivos ciclos de produto terminassem.
Os híbridos e híbridos plug-in poderão, desta forma, assumir-se como veículos de transição com uma duração mais prolongada no tempo, fazendo melhor a ponte entre os automóveis térmicos e os elétricos.
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