Procurando reduzir a complexidade de produção e os custos das baterias elétricas de forma a tornar esses automóveis mais atrativos para o maior número possível de clientes, o Grupo Volkswagen tem em curso um plano de instalação na Europa de seis grandes fábricas de baterias elétricas que irão ter uma capacidade de produção total de 240 Gwh até ao final da década.
As duas primeiras fábricas vão ser localizadas na Suécia, em Skelleftea, e na Alemanha, em Salzgitter, esperando-se que a primeira (numa parceria com a Northvolt) comece a produção de células premium para as baterias em 2023, expandindo-se gradualmente para uma capacidade anual de até 40 GWh.
Na apresentação do seu plano de desenvolvimento de baterias, Thomas Schmall, membro do Conselho de Administração do grupo para a área da tecnologia, explicou que o objetivo é que cada uma dessas fábricas tenha uma capacidade instalada de 40 GWh, estando em avaliação onde se irão situar as outras quatro fábricas além das duas já conhecidas.
O que é certo é que o grupo está interessado em instalar uma fábrica de baterias num dos três países mais a Ocidente da Europa Continental, com a decisão a poder recair entre Portugal, Espanha ou França. Schmall indica que “depende de onde tivermos a melhor localização nessa região”, estando a sua abertura prevista para 2026.Um ano depois, será aberta a quarta fábrica, a localizar na Europa de Leste, também com poucos detalhes ainda, de acordo com Thomas Schmall. “Não sabemos se será na República Checa, na Eslováquia ou na Polónia, estamos a discutir com parceiros e com a União Europeia para se decidir quais são os melhores locais para a sua instalação”.
Depois, existirão ainda outras duas fábricas a ficarem operacionais até 2030, não havendo ainda qualquer indicação quanto à sua potencial localização.
Mas aquele responsável do Grupo Volkswagen deixa ainda um alerta: “Precisamos que exista um ciclo, um círculo composto pelo Grupo VW, governos e parceiros essenciais. Não podemos fazer tudo sozinhos, tem de ser um grupo”.
Redução de 50% nos custos