No evento de apresentação da estratégia para esta década, a Honda deixou claro que será necessária uma abordagem multifacetada (incluindo combustíveis sustentáveis e hidrogénio), mas o ponto central será a eletrificação, motivo pelo qual está a depositar grandes esforços na criação de uma gama ampla para responder a todos os tipos de cliente.
Se no continente europeu, a ofensiva elétrica será bastante mais rápida – atendendo a que já em 2022, toda a gama será eletrificada –, os outros mercados terão uma velocidade mais prudente, embora a partir de 2025 a utilização da plataforma e:Architecture totalmente dedicada aos modelos sem motores de combustão tornará mais fácil e acessível a conversão para a mobilidade elétrica.
Além disso, através da sua aliança com a General Motors (GM), a Honda pretende introduzir elétricos acessíveis já em 2027, com custo e autonomia semelhantes aos de um carro a gasolina, começando pela América do Norte. Até ao final da década, o objetivo é ter uma produção anual superior a dois milhões de unidades elétricas.
No meio destas transformações, a Honda não pretende abandonar a sua filosofia de diversão ao volante, apontando que essa noção será transferida para os elétricos na nova era, anunciando a produção de dois novos desportivos, uma especialidade (que poderia ser a reinterpretação do S2000) e um topo de gama (o sucessor do NSX), não oferecendo grandes detalhes sobre potências ou datas de lançamento.