Criado na Europa para um segmento ainda em expansão, o Hyundai Bayon irá juntar-se aos SUV mais pequenos em contenda, apresentando um design jovial e irreverente que o fará diferenciar-se dos demais modelos no seu segmento.

A marca sul-coreana continua em força na apresentação de novos modelos, revelando o Bayon depois de já ter oferecido em 2021 o i30, Tucson e i20, a que se poderia ainda juntar o IONIQ 5 enquanto marca associada. No caso do novo Bayon, este SUV é proposto como um modelo compacto e funcional, procurando democratizar a tecnologia e comodidades de segurança.

O visual inspira-se, uma vez mais, na filosofia ‘Sensuous Sportiness’, com uma pose robusta e dinâmica, diferenciando-se da concorrência de acordo com a própria Hyundai, destacando a dianteira agressiva com grupos óticos separados e grelha horizontal de grandes dimensões. Nas laterais, a linha de ombros elevada, conjugada com arestas suaves nas portas e na zona inferior produzem um aspeto dinâmico, mesmo quando parado, o que é muitas vezes apontado pelos designers, mas nem sempre traduzível no sentido prático.

Passando para a traseira, as luzes em formato de seta nas extremidades destacam-se, ajudando a oferecer uma visão mais larga da traseira. As luzes contam com tecnologia LED para uma identidade moderna. A escolha de jantes varia entre as 15 e as 17 polegadas.

A gama de cores exteriores será composta por seis tonalidades, incluindo uma nova possibilidade de verde Mangrove e opcional de carroçaria e tejadilho em cores contrastantes.

O nome Bayon inspira-se num local de férias europeu, Bayonne, em França, sendo este também um indício da sua ligação ao Velho Continente, onde foi criado e para o qual está destinado.

Com 4180 mm de comprimento, 1755 mm de largura, 1490 mm de altura (1500 mm com as jantes de 17”) e 2580 mm de distância entre eixos, o novo Bayon é descrito pela Hyundai como um modelo espaçoso e versátil, apresentando ainda uma altura ao solo de 183 mm, quando equipado com as jantes de 17”.

Interior mais avançado

O habitáculo revela uma abordagem mais tecnológico apesar do posicionamento mais baixo, dispondo de um painel de instrumentos digital de 10.25 polegadas, a que se juntam duas opções de ecrã central, ou de 10.25” para o sistema multimédia mais completo, ou de 8.0” para o sistema Display Audio, que já conta com conectividade aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto sem necessidade de fios.

Os ocupantes contarão ainda com três portas USB (uma delas para ligação ao sistema multimédia) e a possibilidade de equipar um sistema áudio da Bose para melhor qualidade sonora e carregamento wireless de smartphones.

Os serviços conectados Hyundai BlueLink são igualmente propostos no novo Bayon, podendo assim beneficiar de maior conectividade em diversos níveis, com a integração até de eventos do calendário do utilizador para a sua apresentação (por via de lembretes) no sistema de infoentretenimento (caso disponha de morada, a mesma pode ser introduzida diretamente no sistema de navegação, se disponível). Adicionalmente, os utilizadores podem aceder a dados do veículo e informações ou funcionalidades, como o bloqueio ou desbloqueio das portas.

Gama a gasolina e eletrificada

Quanto às motorizações, os sistemas ‘mild-hybrid’ de 48V fazem também aqui a sua aparição, assim como a caixa manual inteligente (iMT), que permite poupar nos consumos e nas emissões poluentes, embora a Hyundai Portugal não tenha lançado essa tecnologia nalguns modelos recentes, como o i20, devido à fiscalidade nacional se ter tornado mais agressiva para estas variantes.

Assim, o novo Bayon irá ter na sua gama o motor a gasolina de injeção direta T-GDi de 100 CV sem tecnologia de eletrificação, estando associado a uma caixa manual de seis velocidades ou automática (DCT) de sete velocidades, além de um outro, mais modesto, 1.2 Mpi de 84 CV associado a uma caixa manual de cinco velocidades.

Já no campo dos eletrificados, a gama completa-se com as versões 1.0 T-GDi de 100 CV e de 120 CV com sistema de 48V, que ajuda a reduzir os consumos e emissões, sendo associados à caixa manual inteligente de seis velocidades (iMT) ou automática de sete velocidades (7DCT).

O motor 1.0 T-GDi, com ou sem eletrificação, surge associado a três modos de condução, diferenciando alguns parâmetros de funcionamento, entre o mais ecológico ‘Eco’ e o mais desportivo ‘Sport’, passando pelo neutro ‘Normal’.

O Bayon estreia ainda nos SUV da Hyundai a tecnologia ‘Rev Matching’, que está geralmente associada aos modelos mais desportivos, como é o caso do i30 N, e que permite reduzir as perdas durante as passagens de caixa. Este sistema estará disponível no motor 1.0 T-GDi com a caixa DCT em todos os modos de condução ou nesse motor ‘mild-hybrid’ com a caixa iMT em modo ‘Sport’.

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O Bayon com motor 1.2 MPi é o que oferece as prestações menos efusivas, com aceleração dos zero aos 100 km/h em 13,5 segundos e emissões de CO2 entre os 134 e os 143 g/km. Depois, o 1.0 T-GDi de 100 CV (não eletrificado) acelera dos zero aos 100 km/h em 10,7 segundos para emissões médias entre 122 e os 134 g/km de CO2. Já nos eletrificados, o 1.0 T-GDi 48V de 100 CV acelera em igual tempo, mas tem emissões entre os 118 e os 130 g/km de CO2, ao passo que a versão de 120 CV acelera dos zero aos 100 km/h em 10,4 segundos e apresenta emissões de CO2 combinadas de 119 a 131 g/km. Todos estes valores são de unidades de caixa manual (as versões de 100 CV e caixa DCT demoram mais um segundo a acelerar dos zero aos 100 km/h e têm emissões sensivelmente idênticas).

Sistemas de assistência

Também em matéria de segurança, a Hyundai não quis deixar o Bayon sem argumentos, pelo que dispõe de um conjunto de tecnologias Hyundai SmartSense, muitas das quais logo de série. Destaque para os elementos de condução semiautónoma, como o Lane Following Assist (LFA), que mantém o veículo no centro da sua via, o assistente de travagem autónoma ou o cruise control com base nos dados da navegação.

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