A chegada do SUV, Urus, promete mexer com as vendas da Lamborghini. A marca italiana pretende colocar a nova aquisição num patamar mais importante, com esperança de conquistar uma parcela importante no segmento de crossovers de luxo (principalmente no mercado asiático). Contudo, e enquanto o Urus não for distribuído pelos compradores, a marca continua a beneficiar da ampla popularidade dos seus modelos superdesportivos. Prova disso são os números oriundos da fábrica.
Produção em massa
Saiu esta quinta-feira de Sant’Agata de Bolognese o Aventador número 8 mil e o Huracán número 11 mil. O Aventador em questão é um S Roadster cinzento destinado a um cliente no Japão, enquanto Huracan (azul) ficará por Itália.
Os números confirmam o bom momento da marca que está muito perto de conseguir alcançar as metas traçadas com a produção destes dois modelos. Com o Huracán, a Lamborghini tem como objetivo superar o número de vendas do modelo antecessor, Gallardo, que continua a ser o mais bem-sucedido (14 mil produzidos em dez anos). Ora, tendo em conta que o Huracán tem apenas quatro anos de existência, não será necessário uma década para o V10 assumir a pole-position.
Em sete anos de Aventador, a Lamborghini conseguiu duplicar os números anteriormente conseguidos com o modelo Murcielago (4099 modelos em dez anos).A perspetiva é positiva para a marca de luxo que se prepara para fechar 2018 com chave de ouro.
“A Lamborghini continua com uma boa forma consistente. Conseguir um recorde, pelo quarto ano consecutivo, confirma a sustentabilidade de nossa marca, produto e estratégia comercial”, assumiu Stefano Domenicali, CEO da marca. “O sucesso é ainda mais notável à medida que dominamos o duplo desafio, sem precedentes, de criar novos modelos na nossa gama de carros superdesportivos, ao mesmo tempo que aumentamos a produção do aclamado Super SUV, Urus”, concluiu.