Com nove modelos híbridos e elétricos disponíveis em cerca de 90 países, a Lexus conta com uma vasta experiência na área da eletrificação, embora tenha de acelerar o seu processo de transição para uma nova fase, face à obrigatoriedade do cumprimento de metas de emissões de CO2 mais restritas e a necessidade de atingir a neutralidade carbónica. Nesse sentido, a marca vai apresentar 20 modelos eletrificados até 2025, entre novidades absolutas e atualizações, incluindo nesse lote mais de dez veículos elétricos a baterias (BEV), híbridos plug-in (PHEV) e híbridos (HEV).
Entre as apostas principais da marca estão as berlinas e os SUV, numa tendência que continua em crescendo a nível global. No entanto, a marca garante que vai explorar a possibilidade de introduzir novos tipos de veículos, como modelos desportivos, modelos adequados a clientes com motorista e modelos em categorias totalmente novas.
Com base na sua experiência e recorrendo à inovação através da visão Lexus Electrified, a Lexus aplicará as suas ferramentas de investigação e desenvolvimento ao máximo, com o novo protótipo LF-Z Electrified a incorporar novos atributos de desempenho eletrificado, estilo e tecnologia que deverá materializar em 2025 num modelo de produção em série.
Futuro de aspeto dinâmico
O concept LF-Z Electrified permite-o graças ao recurso a tecnologias avançadas e a uma plataforma EV dedicada, embora a marca não adiante se é a mesma e-TNGA que já se conhece. Utiliza tecnologia de tração às quatro rodas DIRECT4 e garante uma autonomia até 600 quilómetros.A Lexus procurou incorporar neste concept uma nova abordagem à “Assinatura de Condução Lexus” com uma experiência de condução que reforça e melhora a ligação direta ao condutor. O design exterior evolui os conceitos linguísticos da marca na atualidade, com a carroçaria esculpida para impacto visual e desempenho aerodinâmico aperfeiçoado, enquanto a colocação do motor elétrico de alta potência na parte traseira contribui para um desempenho mais dinâmico e ágil. O posicionamento da bateria de iões de lítio com uma capacidade de 90 kWh longitudinalmente sob o piso torna a estrutura do veículo mais rígida, reduz o centro de gravidade e ajuda a absorver o ruído e as vibrações da superfície da estrada.
O interior, cada vez mais orientado para a condução autónoma, revela-se amplo e minimalista, com a marca a apontar para uma nova filosofia, a ‘Tazuna’, que pode ser traduzido como ‘rédeas de um cavalo’, numa alusão ao facto de se tornar mais direto no entrosamento com o condutor. O volante, por exemplo, conta com um novo design, bastante diferente do convencional, sendo retangular.
A inteligência artificial (IA) do veículo serve-se do diálogo com o condutor para aprender as suas preferências pessoais e detetar comportamentos, permitindo que faça sugestões úteis, como o fornecimento de pormenores sobre a orientação da rota e informações sobre o destino. Irá reforçar, também, a tranquilidade do condutor ao considerar questões de segurança durante a viagem.
Interior aberto e tecnologias inteligentes
O novo conceito ‘Tazuna’ inspira-se na relação entre cavalo e cavaleiro, em que os comandos são comunicados pelo uso das rédeas, interpretado aqui pela estreita coordenação de interruptores no volante e um head-up display, que permite que o condutor aceda às funções e a informações do veículo de forma intuitiva, sem precisar de alterar a sua linha de visão, mantendo a atenção na estrada. O teto panorâmico em vidro eletrocromático aumenta a sensação de luminosidade no habitáculo, dando igualmente um aspeto mais desafogado. Pode ser escurecido quando necessário e possui funções de privacidade e iluminação que refletem o céu noturno. Um painel tátil no centro do tejadilho permite que os ocupantes dianteiros e traseiros comuniquem uns com os outros e os bancos traseiros têm funções de massagem e reclinação.
O sistema de áudio Mark Levinson de última geração reproduz a qualidade do som de salas de concerto internacionais.
As fontes de informação do condutor, como o head-up display de realidade aumentada (AR) e o ecrã multimédia tátil, bem como outros elementos, estão compreendidos num único módulo, enquanto os controlos do sistema de condução estão agrupados à volta do volante. Esta configuração sugere a direção que o design de interiores da Lexus da próxima geração vai tomar, com uma dianteira expandida e a linha de visão do condutor puxada para a frente, de forma natural.
Uma chave digital dará à família e aos amigos acesso ao carro sem ser necessária a partilha de uma chave física. As funções do veículo também podem ser operadas através de um smartphone, como o trancar e o destrancar de portas. As portas usam um sistema ‘E-Latch’: quando o condutor ou passageiro se aproxima do carro com uma chave, o puxador retrátil da porta apresenta-se automaticamente, com a porta a poder ser aberta suavemente mediante um simples toque no sensor, dentro do puxador. Para sair do carro, a porta pode ser aberta através da pressão do botão de abertura. No veículo há sensores que monitorizam o seu redor e alertam o condutor e passageiros para a aproximação de um veículo ou ciclista, reduzindo o risco de acidente ao sair do carro.
Características técnicas
Comprimento total (mm) 4880
Largura total (mm) 1960
Altura total (mm) 1600
Distância entre eixos (mm) 2950
Peso bruto 2100 kg
Autonomia EV – WLTP 600 km
Tipo de bateria Iões de lítio, 90 kWh
Potência de carregamento 150 kW
Método de arrefecimento Líquido
Aceleração 0-100 km/h 3,0 segundos
Velocidade máxima 200 km/h
Potência máximo 400 kW
Binário máximo 700 Nm
Neutralidade carbónica até 2050
A Lexus pretende disponibilizar versões eletrificadas de todos os seus modelos até 2025, altura em que espera que os veículos eletrificados representem mais de metade das suas vendas globais. Tem como objetivo atingir a neutralidade carbónica ao longo de todo o ciclo de vida de todos os seus modelos até 2050, incluindo o fabrico de materiais, peças e logística de veículos, no tratamento do resíduos e reciclagem.
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