Mitsubishi Space Star: Ataque dos clones

11/02/2020

Facelift do modelo nipónico assume nova linguagem estilística da marca, o Dynamic Shield, embora mantenha a imagem (quase) inalterada. O Mitsubishi Space Star chega em março ao mercado nacional por um preço que começa nos 15.250 euros

O segundo facelift do Space Star (o primeiro aconteceu em 2016), em março disponível em Portugal, é uma espécie de “ataque dos clones” da Mitsubishi ao mercado nacional, onde o modelo representa 7% do designado segmento A.

À vista desarmada, não é fácil identificar as alterações efetuadas no modelo que estreia uma nova cor amarela (Sand Yellow). Mas elas existem. E logo no exterior, graças à adoção da nova linguagem estilística da marca, o Dynamic Shield, onde se destaca a inclusão de uns novos grupos óticos, mais rasgados, na frente, e um redesenhado para-choques traseiro, que procura transmitir um aspeto mais baixo e amplo. Na traseira, as luzes (LED) têm a forma de L, sendo acompanhadas por refletores verticais. O conjunto é reforçado pelo spoiler de tejadilho comprido, com uma terceira luz de travagem integrada. O Space Star aumentou em 50 mm o seu comprimento, não alterando sua configuração interior.

O habitáculo, capaz de acolher cinco passageiros, apresenta materiais de maior qualidade: os bancos dispõem de novos e melhores revestimentos, podendo ser apenas em pele ou combinar com detalhes em pele. Os revestimentos das portas e apoios de braço também ganham inserções em tecido, visando uma melhoria do ambiente a bordo. Novos são também a alavanca de velocidades e o painel de instrumentos, este último com mostradores de maior contraste, com centro em carbono.

Modelo “descomplicado”
Na apresentação do Space Star, realizada hoje, no The House of Hopes & Dreams, na Ajuda, Miguel Santos, diretor de Marketing e Comunicação da Mitsubishi sublinhou que este é um “carro descomplicado”, num momento muito complicado para a indústria. Prova dessa “simplificação” é a aposta única no conhecido motor 1.2 MIVEC, de três cilindros, com 80 cv de potência às 6000 rpm r binário máximo de 100 Nm às 4000 rpm. A caixa manual de cinco velocidades mantém-se em funções e viu o seu escalonamento revisto, continuando a existir a opção pela transmissão CVT. Ambas apresentam uma maior eficiência. Com a caixa manual de cinco velocidades, o Space Star consome uma média de 5,4 L/100 km (-2%) e emite 121 g/km (-2%); já com a CVT, os consumos combinados apontam para os 5,6 l/100 km (-5%) e uma emissão de CO2 de 127 g/km (-4%).Os preços iniciam-se nos 15.250 euros da versão Intense, com caixa manual, custando mais 1.200 euros com a CVT e bancos parcialmente em pele. A Connect Edition posiciona-se num patamar intermédio, por 15.750 euros. Durante a campanha de lançamento, a marca permite aos interessados poupar 2.900 euros na versão equipada com caixa manual e 1.850 euros na versão CVT.