Um nome mal escolhido pode arrasar os níveis de aceitação e popularidade de um automóvel, obrigando por parte dos construtores a uma verificação exaustiva de que o mesmo não irá ferir suscetibilidades em qualquer país do mundo ou, ser alvo de chacota por se confundir com uma qualquer interjeição, insulto ou expressão de vernáculo. Mas, ao contrário, uma denominação simpática, consensual e que fica no ouvido pode fazer maravilhas pela carreira comercial de um modelo.
Mas qual será a fórmula para acertar em cheio na hora de batizar um carro novo: letras, números, nomes de cidades ou de personagens mitológicas? A empresa de leasing Vanarama foi à procura de respostas e descobriu que nomes como Leon, Focus, Astra têm o dobro de probabilidade de serem mais lembrados por um cliente do que qualquer designação numérica, como as que utiliza, por exemplo, a Peugeot nos seus automóveis.
O estudo contou com a participação de 500 britânicos, inquiridos sobre 253 modelos de 45 marcas diferentes, para aferir que tipo de designação tem mais eficácia perante o consumidor e perdura mais facilmente na memória coletiva. Designações alfanuméricas parecem ser as menos aconselháveis, como prova o catálogo da Ferrari.
De acordo com a estatística, são muito mais facilmente recordados nomes como Enzo (22%), California (13%) e LaFerrari (12%), comparativamente às designações com números na gama, como são o 812 (9%) 488 (7%) ou F8 (6%).
Dentro dos nomes, o estudo permite concluir que os de regiões e localidades (que é o modelo usado pela Seat) são os mais eficazes, embora o pódio dos mais facilmente recordados esteja ocupado por Ford Fiesta, Volkswagen Golf ou Range Rover Evoque.