De acordo com a Mercedes-AMG, a nova estrutura composta em alumínio nasceu de uma folha em branco, não aproveitando um único componente do anterior SL ou do mais moderno AMG GT Roadster. Os requisitos para este novo modelo respondiam a uma amplitude considerável de necessidades, entre o comportamento desportivo e a facilidade de utilização, como revela a configuração 2+2 e a possibilidade de receber diferentes motorizações.
Se no modelo de 1952, as especificações para manter a rigidez torsional obrigaram a uma solução icónica e única para as portas – as famosas ‘asas de gaivota’ –, agora o conceito mostrou uma abordagem diferente: a composição inteligente de materiais como o alumínio, aço, magnésio e fibras compósitas asseguram uma elevada rigidez em conjunção com um baixo peso geral.
Exemplos do cuidado na procura de ligeireza e rigidez pode ser visto no suporte em magnésio para o painel de instrumentos, bem como o módulo dianteiro em ‘ponte’ feito em material misto de fibras de vidro e de carbono. Já a moldura do para-brisas, por outro lado, recorre a aço tubular de ultra-elevada resistência, atuando também com uma finalidade de segurança em conjugação com o sistema atrás dos bancos traseiros que se estende numa fração de segundo para ajudar os ocupantes no caso de capotamento.
Componentes em alumínio forjado são usados em locais cruciais onde as forças se conjugam ou são transmitidas pelo chassis. Esses componentes têm a vantagem de permitirem descargas específicas de forças e possibilitam a variação da espessura localmente consoante a quantidade de forças a que estarão sujeitos na estrada. Assim, áreas de maior rigidez podem ser obtidas onde necessário, por exemplo, nas ligações de pontos no chassis.
Em comparação com anterior modelo de produção em série, a rigidez torsional da nova estrutura aumentou em 18%, enquanto a rigidez transversal é superior à do AMG GT Roadster em impressionantes 50%. O peso da estrutura ‘em branco’, ou seja, sem portas, capot, tampa da bagageira e sem componentes adicionais, é de cerca de 270 kg. De resto, a marca alemã assegura ainda um trabalho de procura de ótima distribuição de pesos e de baixo centro de gravidade.
Na conceção desta nova estrutura e no seu desenvolvimento, o recurso a ferramentas digitais revelou-se bastante importante, ajudando a reduzir custos e a cortar tempos de avaliação das alterações sem recurso a protótipos em tamanho real. A produção do novo SL irá ter lugar na fábrica de Bremen, na Alemanha, onde produziu o modelo precedente.
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