Sob grande expectativa e salientando a sua herança histórica, a MG revelou o novo MG3 no Salão de Genebra, com dimensões compactas e quase 200 CV de potência num sistema híbrido para marcar impacto no concorrido mercado europeu do segmento B.

Com um desenho consensual e dinâmico, o MG3 irá posicionar-se como o modelo de entrada na gama da MG, trazendo uma aposta reforçada na vertente eletrificada, embora não seja um automóvel 100% elétrico. Contudo, atendendo a alguma desaceleração das vendas nos elétricos no Velho Continente, esta parece ser uma jogada segura por parte da companhia atualmente proveniente da China.

Com 4113 mm de comprimento, 1797 mm de largura e 1502 mm de altura, o MG3 é maior em comparação com o modelo precedente, procurando ainda oferecer mais espaço a bordo para os ocupantes e uma capacidade de bagageira de 293 litros, que fica na média do que oferece este segmento.

Quanto à tecnologia funcional, o MG3 recebe um painel de instrumentos digital de 7.0 polegadas para o condutor e um ecrã tátil de 10.25 polegadas para o novo sistema de infoentretenimento que permite navegação conectada e conexão aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto.

Híbrido de 194 CV

O novo MG3 contará com um sistema híbrido puro sem necessidade de carregar em tomada, com uma potência combinada de 194 CV. O sistema será composto por um motor 1.5 de quatro cilindros a gasolina com 102 CV de potência e por um motor elétrico de 100 kW/136 CV, o que lhe permite acelerar dos zero aos 100 km/h em menos de oito segundos. A motorização híbrida é ainda complementada por uma caixa automática de três velocidades e por uma bateria compacta de 1.83 kWh, com uma capacidade de circular em modo elétrico até aos 80 km/h.

Com modos de condução distintos para diferentes situações de condução, entre o ‘Eco’ e o ‘Sport’, o comportamento do MG3 diferencia-se nalguns aspetos, tendo a marca britânica indicado que o consumo médio é de 4,4 l/100 km para emissões de CO2 de 100 g/km.

O chassis foi trabalhado para oferecer um comportamento ágil e ao gosto dos europeus, ou seja, mais dinâmico, graças a componentes de ultra-elevada rigidez, mas sem prejudicar o conforto de rolamento, graças a acerto de suspensão equilibrado e a reforço na insonorização.

Cyberster marca pontos

O roadster Cyberster também marca presença no espaço da MG em Genebra, com o elétrico descapotável a surgir em duas variantes, a mais potente com dois motores elétricos para um total de 400 kW/544 CV de potência e 725 Nm de binário. Além disso, com tração integral, acelera dos zero aos 100 km/h em apenas 3,2 segundos, para se assumir como um desportivo de grande dinamismo.

Por outro lado, a versão de motor único debita apenas 250 kW/340 CV de potência e 475 Nm de binário, o que lhe permite acelerar dos zero aos 100 km/h em 5,2 segundos.

O Cyberster assinala o regresso da marca ao segmento dos roadsters, no qual tem um legado histórico bastante importante, desde logo com os seus modelos de baixo peso na década de 1960.

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