Entendido como um modelo de enorme valia em termos de funcionalidade, espaço e soluções inteligentes, o novo Skoda Octavia que está agora a chegar ao mercado nacional fortalece essas mesmas competências, com um preço convidativo a partir dos 23.024€ para o Octavia Limousine 1.0 TSI de 110 CV na versão de acesso.

O Octavia é visto pela própria Skoda como um modelo de fundamental importância, assumindo-se como o mais importante em termos de volume de vendas, com cerca de 6.5 milhões de unidades vendidas ao longo de quatro gerações. A primeira, de 1996 a 2001, vendeu 1.4 milhões de unidades, crescendo para 2.5 milhões de unidades nas duas gerações seguintes, de 2004 a 2012 e de 2012 a 2020. Agora, repetem-se os formatos de espaço a bordo, mecânicas variadas e duas carroçarias – a carrinha, valiosa pelo espaço fornecido pelas bagagens, e berlina, agora com linhas mais coupé para atrair uma clientela mais jovem.

Nas suas dimensões, Com um comprimento de 4689 mm, o novo Octavia é 19 mm mais comprido do que o modelo da terceira geração, enquanto a versão Break (carrinha) é maior em 22 mm. A sua largura aumentou em 15 mm. Em destaque, como na versão anterior, está a capacidade da bagageira dessa mesma carrinha, que aumentou em 30 litros para 640 litros. Por sua vez, a limousine tem uma volumetria de 600 litros, mais 10 litros que o antecessor.

Multiplicação das tecnologias

Neste desafio de conceber um novo modelo, a Skoda quis manter-se fiel à sua própria filosofia para o Octavia de nova geração, uma vez mais ‘montado’ sobre a plataforma MQB do Grupo Volkswagen e com tecnologias renovadas, como a iluminação LED para os faróis (com opção de tecnologia LED Matrix), virtual cockpit para o condutor com ecã de 10.25” de diferentes configurações e uma panóplia de assistentes de segurança de nova geração.

A marca checa sempre foi reconhecida pela sua oferta de equipamento e boa qualidade de construção, algo que replica neste novo Octavia, com um interior mais tecnológico e colocação de principais sistemas do veículo no ecrã tátil, que reúne a totalidade dos elementos de acerto, como o ar condicionado, navegação, modos de condução ou sistemas de segurança, juntando-se ainda a possibilidade de emparelhar os smartphones via Apple CarPlay e Android Auto sem fios.

Na vertente da segurança, o pacote Travel Assist junta uma série de tecnologias, como o volante com sensor de colocação das mãos no volante e possibilidade de Reconhecimento de Sinais de Trânsito, Lane Assist adaptativo, cruise control preditivo, Travagem Autónoma de Emergência (AEB), Emergency Assist (que reduz o risco de um incidente no caso de um problema de saúde repentino do condutor ao imobilizar o automóvel e ligar as luzes de aviso) e o Traffic Jam Assist (assistente de condução em autoestrada). O funcionamento destas tecnologias pode ser visto num ecrã específico do virtual cockpit.

No total, o Octavia está equipado com até nove airbags, incluindo um airbag dos joelhos do condutor e airbags laterais traseiros, para proteção dos ocupantes em caso de colisão, num equipamento suplementar de segurança que não é ainda muito comum no segmento.

No que diz respeito aos sistemas de infoentretenimento, o novo Octavia oferece uma escolha de quatro sistemas com ecrãs entre 8.25 e 10 polegadas. Alguns deles podem ser operados usando controlo gestual ou por voz, através da “Laura”, a assistente digital da marca checa. A versão topo de gama Columbus pode – pela primeira vez – exibir mapas do sistema de navegação num nível diferente de zoom do Cockpit Virtual de 10.25 polegadas (que também foi melhorado). Graças à utilização de um eSIM no próprio sistema de infoentretenimento, o novo compacto familiar está sempre online, o que permite acesso aos mais recentes serviços online móveis Connect. Entre estas tecnologias de conectividade, incluem-se o eCall, que é obrigatório na UE, o acesso remoto a um abrangente conjunto de informações e funcionalidades do veículo e as aplicações de infoentretenimento apoiados por dados online. O carro possui até cinco portas USB-C, enquanto os smartphones podem ser carregados por indução, utilizando a phone box opcional. Finalmente, há ainda um sistema de som Canton opcional com 12 altifalantes.

O sistema de iluminação de ponta Matrix LED com bi-LED para os médios e máximos, permite diferentes funcionalidades, como a de luz de curva, controlo de máximos e luzes diurnas. Na vertente do chassis, a Skoda propõe o sistema de controlo dinâmico do chassis (CDC) com cinco modos de funcionamento – ‘Eco’, ‘Comfort’, ‘Normal’, ‘Sport’ e ‘Individual’ –, tendo um rebaixamento de 10 mm na suspensão no caso de optar por esta opção.

A Skoda propõe ainda sistemas head-up display opcional, faróis LED traseiros de série, indicadores de mudança de direção dinâmicos, jantes entre 16 e 19 polegadas, faróis LED de nevoeiro, sistema de luz ambiente interior, travão de estacionamento elétrico e bancos ergonómicos com função de massagem, entre muitos outros elementos de equipamento.

Gama ampla

A aposta da Skoda com o novo Octavia é ambivalente, procurando não só apelar aos clientes particulares, como também ganhar um maior peso nas frotas, com motorizações a gasolina (TSI), mild hybrid a gasolina (eTSI), gasóleo (TDI), plug-in híbrido a gasolina, com estas duas últimas vertentes a serem particularmente importantes para os mercados frotistas.

Começando pelos motores a gasolina, que foram otimizados, a marca apenas optou por disponibilizar opções apenas 1.0 TSI de 110 CV e 200 Nm com caixa manual de seis velocidades (consumo combinado de 4,7 l/100 km e emissões de CO2 de 107 g/km) ou com tecnologia mild hybrid com caixa DSG e igual potência, mas que permite assistência elétrica em aceleração e redução das emissões e consumos.

A Skoda assume que, para Portugal, a variante 1.5 TSI de 150 CV pode ser encomendada caso o cliente assim o deseje, mas não terá o modelo disponível nos concessionários, uma vez que essa posição poderá ser ‘ocupada’ pelo plug-in hibrido com motor 1.4 TSI para o Octavia iV.

Assente na tecnologia de eletrificação iV da Skoda, chegarão duas versões PHEV a Portugal, uma de acesso com 204 CV de potência e outra, com insígnia RS, de 245 CV.

No caso dos Diesel, todos de 2.0 litros e de última geração, com emissões de óxido de nitrogénio até 80% inferiores aos modelos de geração anterior, a versão de entrada oferece 116 CV de potência e um binário máximo de 300 Nm. Com caixa manual de seis velocidades, o consumo de combustível combinado é de 3,5 l/100 km e as emissões de CO2 cifram-se nos 92 g/km (velocidade máxima de 205 km/h e aceleração 0-100 km/h em 10,4s).

Há ainda uma versão mais potente assente no motor 2.0 TDI de 150 CV e binário máximo de 360 Nm, acoplado a uma caixa DSG de 7 velocidades. A velocidade máxima é de 222 km/h e a aceleração 0-100 km/h cumpre-se em 8,9s, para um consumo combinado de combustível de 3,7 l/100 km e emissões de CO2 de 97 g/km.

Resta ainda apontar que a gama será composta ainda por uma outra variante desportiva RS – paralela ao RS iV – com base no motor 2.0 TSI de 245 CV com caixa DSG.

Preços

Berlina
1.0 TSI Ambition 110 CV 23.024€
1.0 TSI MHEV Ambition 110 CV DSG 25.877€
1.0 TSI Style 110 CV 26.326€
1.0 TSI MHEV Style 110 CV DSG 29.177€
2.0 TDI Ambition 116 CV 29.585€
2.0 TDI Ambition 150 CV DGS 32.628€
2.0 TDI Style 116 CV 32.450€
2.0 TDI Style 150 CV DSG 35.804€

Break
1.0 TSI Ambition 110 CV 23.939€
1.0 TSI MHEV Ambition 110 CV DSG 26.792€
1.0 TSI Style 110 CV 27.239€
1.0 TSI MHEV Style 110 CV DSG 30.093€
2.0 TDI Ambition 116 CV 30.146€
2.0 TDI Ambition 150 CV DGS 33.715€
2.0 TDI Style 116 CV 33.085€
2.0 TDI Style 150 CV DSG 36.655€

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