A nova fábrica terá que ser 100 por cento neutra em termos de emissões de carbono, mas o mesmo terá que acontecer com os automóveis saírem da sua linha de montagem. Assim, o mais provável é a atual unidade fabril de Zuffenhausen, no quartel-general da Porsche, seja escolhida pelos responsáveis da marca para ser convertida às novas necessidades ecológicas do mercado. É lá que a Porsche vai produzir o Taycan, o seu primeiro automóvel cem por cento elétrico, um GT de quatro portas de luxo, posicionado entre o Panamera e o Cayenne.
A futura comercialização do Taycan já está a levar a Porsche a tornar a sua produção mais eficiente. Novos edifícios foram construídos, como parte de um investimento total de 700 milhões de euros, para montar a nova linha de montagem, com máquinas mais leves e mais fáceis de motor, pelo que a produção do novo GT elétrico deverá ser 40 por cento mais barata que numa linha de montagem convencional.
A Porsche deverá ainda apostar na digitalização total do processo de produção, com um maior controlo sobre o processo de fabrico desde a encomenda à entrega e correções automáticas a qualquer desvio na linha de montagem, para melhor assegurar a qualidade junto do comprador final.
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